terça-feira, 23 de novembro de 2010

Acordei meio... pensando mais ainda. Uma TSUNAMI de acontecimentos... Pode ser bom ou ruim mas eu quero mais... quero aproveitar cada segundo do reboliço de coisas que vem me acontecendo... que cheguem os tremores, que caiam as chuvas, que os ventos fortes e quentes façam uma espiral em meu peito e me arranque a alma arrepiando meu corpo e me fazendo rir, que me congele e me aqueça, me sufoque, mas que no fim a felicidade chegue serena como a primavera...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Que o sangue te sangre e te salgue a boca...
No mundo injusto de quem será a justiça?

Que a carne arda na chapa da lingua...
No mundo das palavras, apenas as benditas?

Que olhos saltem de sua órbita...
No mundo fatídico não há cores?

Que os pés leve ao abismo...
No mundo falido, alguem tem amores?

Que as mão te façam um laço e rompa lhe o pescoço...
No mundo dos vingativos olhar para trás pode ser apenas um dos riscos?
Salve me do terror do mundo
Salve me das pessoas do mundo
Salve me do mercado dos injustiçados pela própria raça
Salve me do homem, do desejo e da decadência das virtudes

Salve me da ganância que me corroe os membros, me faz sentir aleijado e desfigurado
Salve me da corrupção da inocência, da máscara do traidor, do luto secreto da vida
Salve me as mãos que sem mais forças não sustenta
Salve me os pés que sem mais forças não sustenta
Salve me a boca que sem as forças não há mais palavras
Salve me a vida que sem vida...
Gritei, em um tom que nem mesmo ouvi o que gritava
Pensei e foi tão alto que me foi ensurdecedor.
Tive a fúria que me rasgou os músculos
Tive a febre que me queimou a face
A vontade que me externou as vísceras
O ar que faltou...
Morri, morri mil vezes e depois de ser sepultado olhei para trás e vi que deixei neste caminho, todo o mundo em que eu havia vivido pela hipocrisia majestosa do ser humano

Agora caminho olhando para o horizonte que me leva em seu esplendor que me guia os pés e conduz meu olhar paro um ponto único e a paz encontrar.
Fazendo o que é certo e se achando certo, talvez o que seja certo se há algo correto?
Sei que eu sou certo mesmo sabendo que minha certeza não faz parte de seu certo concreto
Vejo nuvens e vejo estrelas e você... será que experimentou vê-las de perto?
Vejo o sol e vejo a lua... e você, o que vê?

Nada disso importa são seus olhos e não os meus, mas se são os seus cheios de mágoas... caminhe e as desfaça, talvez seu mundo torne-se tão belo quanto o meu
Entre as flores de um imenso jardim havia uma unica e brilhante flor
Caminhei com olhos fixos em seu brilho, sua encantadora cor...
no meio do caminho, senti espinhos, pedras e dor
Quando cheguei a esta rosa vi que seu vermelho me indicava o caminho do amor
E foi no brilho da madrugada
Na estrada pintada a mãos
No caminho do luar sob a luz das estrelas
Vi no pequeno passear uma folha de papel, amassada, cheia de letras invertidas, cheia de mágoas passadas.

Fui ao Mar, na ponta dos pés senti o frio da água morna quando em meus pés batia o vento úmido e cheio de esperança por um novo amanhecer.

Veio surgindo de trás deste mar tão infinito uma luz brilhante, dourada avermelhada e quanto mais as hora passavam mais brilhante se tornava então olhei para o lado e pude ver o sorriso de quem me acompanhava nesta escura estrada e só quiz se mostrar meu protetor quando o sol então brilhava no alto do céu azul deixando sua marca.